Benefícios e Incentivos Fiscais para Empresas

Saída do Simples Nacional: Quando e Como Migrar para Lucro Presumido ou Real

Saída do Simples Nacional: Quando e Como Migrar para Lucro Presumido ou Real

Saída do Simples Nacional: Quando e Como Migrar para Lucro Presumido ou Real



Se sua empresa está crescendo e se aproximando do limite do Simples Nacional, ou se você percebe que está pagando mais impostos do que deveria, este artigo é para você. A decisão de migrar para Lucro Presumido ou Lucro Real pode representar economia de milhares de reais por ano ou, se feita de forma equivocada, prejuízo significativo.

Neste guia completo, você vai entender exatamente quando vale a pena sair do Simples Nacional, como escolher entre Lucro Presumido e Lucro Real, qual o processo de migração e, principalmente, como fazer essa transição sem surpresas negativas no caixa.

O Simples Nacional: Entendendo Antes de Decidir Sair

Antes de falarmos sobre sair, é fundamental entender o que você tem hoje. O Simples Nacional é um regime tributário criado em 2007 pela Lei Complementar 123/2006 especificamente para facilitar a vida de micro e pequenas empresas.

Como Funciona o Simples Nacional

Unificação de impostos: O grande diferencial do Simples é reunir oito tributos em uma única guia de pagamento (DAS):

  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)

  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)

  • PIS (Programa de Integração Social)

  • COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social)

  • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)

  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)

  • ISS (Imposto sobre Serviços)

  • CPP (Contribuição Patronal Previdenciária)

Cálculo simplificado: A alíquota é determinada pelo faturamento dos últimos 12 meses e pelo tipo de atividade, dividido em cinco anexos.

Menos burocracia: Obrigações acessórias reduzidas comparado aos outros regimes.

Limites e Restrições do Simples Nacional

Limite de faturamento:

  • Até R$ 4,8 milhões por ano

  • Para empresas que não completaram 12 meses, o limite é proporcional (R$ 400 mil/mês)

  • Ultrapassar em até 20%: exclusão a partir do ano seguinte

  • Ultrapassar mais de 20%: exclusão imediata (no mês seguinte)

Sublimite estadual:

  • Varia por estado (geralmente entre R$ 1,8 milhão e R$ 3,6 milhões)

  • Ao ultrapassar, ICMS e ISS passam a ser recolhidos separadamente

Atividades impeditivas: Nem todas as empresas podem optar pelo Simples, mesmo abaixo do limite de faturamento. Estão impedidas:

  • Empresas com sócio pessoa jurídica

  • Sociedades com capital em paraíso fiscal

  • Algumas atividades específicas (bancos, factoring, etc.)

  • Empresas com débitos junto ao INSS ou Fazenda

Quando Você DEVE Sair do Simples Nacional

Existem situações em que a saída do Simples não é uma escolha, mas uma obrigação. Conhecer esses gatilhos evita surpresas desagradáveis.

1. Ultrapassagem do Limite de Faturamento

Este é o motivo mais comum.

Ultrapassagem de até 20%:

  • Faturamento entre R$ 4,8 milhões e R$ 5,76 milhões

  • Exclusão com efeito para o ano-calendário seguinte

  • Você termina o ano no Simples e migra em janeiro

  • Tempo para se planejar

Ultrapassagem acima de 20%:

  • Faturamento superior a R$ 5,76 milhões

  • Exclusão imediata, a partir do mês seguinte ao excesso

  • Necessidade de adequação rápida

  • Possível impacto no caixa se não planejado

Exemplo prático:

Cenário 1 - Excesso de 15%:

Faturamento anual: R$ 5,5 milhões

Excesso: R$ 700 mil (14,6%)

Resultado: Exclusão a partir de janeiro do ano seguinte


Cenário 2 - Excesso de 25%:

Faturamento até agosto: R$ 6,0 milhões

Excesso: R$ 1,2 milhão (25%)

Resultado: Exclusão a partir de setembro (mês seguinte)


2. Débitos Tributários e Previdenciários

Empresas com débitos podem ser excluídas do Simples:

  • Dívidas com a Receita Federal

  • Débitos com INSS

  • Pendências com Fazenda Estadual ou Municipal

  • Parcelamentos não quitados ou descumpridos

Importante: A regularização permite voltar ao Simples (respeitando o prazo de opção em janeiro).

3. Mudanças na Estrutura Societária

Alterações que causam exclusão:

  • Entrada de pessoa jurídica como sócia

  • Abertura de filial no exterior

  • Participação em outra empresa que somada ultrapasse o limite

4. Exercício de Atividade Impeditiva

Iniciar atividade não permitida no Simples também causa exclusão automática.

Quando Você PODE (e Deve) Sair Voluntariamente

Além das exclusões obrigatórias, existem situações em que sair do Simples é uma decisão estratégica que pode economizar muito dinheiro.

1. Margem de Lucro Muito Alta

Se sua margem de lucro real é significativamente superior à margem presumida do Lucro Presumido, você pode estar pagando imposto demais.

Exemplo de prestadora de serviços:

No Simples (Anexo III - serviços):

Faturamento anual: R$ 3,6 milhões

Alíquota média: 16% (varia conforme faixa)

Impostos anuais: R$ 576.000


No Lucro Presumido:

Faturamento anual: R$ 3,6 milhões

Margem presumida para serviços: 32%

Base de cálculo IRPJ e CSLL: R$ 1.152.000

IRPJ (15%): R$ 51.840

CSLL (9%): R$ 31.104

PIS (0,65%): R$ 23.400

COFINS (3%): R$ 108.000

Total aproximado: R$ 214.344


Economia anual: R$ 361.656


Atenção: Este é um exemplo simplificado. O cálculo real depende de diversos fatores, incluindo despesas com folha de pagamento.

2. Muitas Despesas Dedutíveis

Se sua empresa tem custos operacionais altos e bem documentados, o Lucro Real pode ser mais vantajoso, pois o imposto incide sobre o lucro efetivo.

Quando considerar Lucro Real:

  • Margem de lucro líquida baixa (menor que a presumida)

  • Altos investimentos em ativos

  • Despesas financeiras significativas

  • Prejuízos acumulados de períodos anteriores

3. Necessidade de Créditos Tributários

No Simples Nacional, a empresa geralmente não pode aproveitar créditos de PIS e COFINS. Em alguns setores, isso representa desvantagem competitiva.

Setores que se beneficiam de créditos:

  • Indústrias com muitos insumos

  • Comércios atacadistas

  • Empresas com cadeia de fornecedores longa

4. Planejamento de Crescimento

Se você projeta ultrapassar o limite do Simples nos próximos anos, pode ser estratégico sair antes, quando tem tempo para:

  • Ajustar processos com calma

  • Treinar equipe

  • Adequar sistemas

  • Revisar precificação sem pressão

Lucro Presumido vs. Lucro Real: Como Escolher

Decidiu que precisa sair do Simples? Agora vem a pergunta crucial: para onde ir?

Lucro Presumido: Características e Quando Escolher

Como funciona: O governo presume uma margem de lucro baseada na atividade da empresa, e calcula IRPJ e CSLL sobre esse valor presumido, independente do lucro real.

Margens presumidas mais comuns:

  • Revenda de combustíveis: 1,6%

  • Comércio e indústria: 8%

  • Transporte de cargas: 8%

  • Serviços em geral: 32%

  • Serviços hospitalares: 8%

  • Transporte de passageiros: 16%

Limite de faturamento: Até R$ 78 milhões por ano.

Cálculo de impostos:

IRPJ:

Base de cálculo = Faturamento x Margem presumida

IRPJ = Base de cálculo x 15%

IRPJ Adicional = (Base - R$ 20.000/mês) x 10% (se aplicável)


CSLL:

Base de cálculo = Faturamento x Margem presumida

CSLL = Base de cálculo x 9%


PIS e COFINS (regime cumulativo):

PIS = Faturamento x 0,65%

COFINS = Faturamento x 3%


ICMS e ISS: Alíquotas conforme estado/município e tipo de atividade.

Quando escolher Lucro Presumido: ✅ Margem de lucro real acima da presumida
✅ Faturamento entre R$ 4,8 milhões e R$ 78 milhões
✅ Poucas despesas dedutíveis
✅ Operação relativamente simples
✅ Busca por previsibilidade tributária

Lucro Real: Características e Quando Escolher

Como funciona: Os impostos (IRPJ e CSLL) são calculados sobre o lucro líquido efetivamente apurado pela contabilidade: receitas menos despesas.

Limite de faturamento: Sem limite. Obrigatório acima de R$ 78 milhões/ano.

Cálculo de impostos:

IRPJ:

Base de cálculo = Lucro líquido contábil + ajustes fiscais

IRPJ = Base x 15%

IRPJ Adicional = (Base - R$ 20.000/mês) x 10%


CSLL:

Base de cálculo = Lucro líquido contábil + ajustes fiscais

CSLL = Base x 9%


PIS e COFINS (regime não-cumulativo):

PIS = Faturamento x 1,65% (com direito a créditos)

COFINS = Faturamento x 7,6% (com direito a créditos)


Quando escolher Lucro Real: ✅ Margem de lucro real menor que a presumida
✅ Muitas despesas operacionais dedutíveis
✅ Direito a créditos de PIS/COFINS relevantes
✅ Prejuízos fiscais para compensar
✅ Faturamento acima de R$ 78 milhões (obrigatório)
✅ Operação importadora com benefícios fiscais

Comparativo Prático: Três Cenários

Empresa de Comércio - Faturamento R$ 5 milhões/ano

SIMPLES NACIONAL (Anexo I):

Alíquota média: 7,3%

Impostos: R$ 365.000


LUCRO PRESUMIDO:

Margem presumida: 8%

IRPJ + CSLL + PIS + COFINS: ~R$ 240.000

ICMS (estimado 7%): R$ 350.000

Total: R$ 590.000


LUCRO REAL (lucro líquido de 5%):

IRPJ + CSLL sobre R$ 250.000: ~R$ 60.000

PIS + COFINS (não-cumulativo): ~R$ 340.000

ICMS: R$ 350.000

Total: ~R$ 750.000


Melhor opção: Simples Nacional


Empresa de Serviços - Faturamento R$ 5 milhões/ano

SIMPLES NACIONAL (Anexo III):

Alíquota média: 16%

Impostos: R$ 800.000


LUCRO PRESUMIDO:

Margem presumida: 32%

IRPJ + CSLL + PIS + COFINS: ~R$ 270.000

ISS (5%): R$ 250.000

Total: R$ 520.000


Economia: R$ 280.000/ano


Melhor opção: Lucro Presumido


Indústria com Muitos Insumos - Faturamento R$ 5 milhões/ano

SIMPLES NACIONAL:

Impostos: ~R$ 350.000


LUCRO REAL (lucro líquido de 3%):

IRPJ + CSLL sobre R$ 150.000: ~R$ 36.000

PIS + COFINS não-cumulativo (com créditos): ~R$ 150.000

ICMS e IPI: ~R$ 250.000

Total: ~R$ 436.000


Melhor opção: Simples Nacional (mas margem pequena)


O Processo de Migração: Passo a Passo Completo

Decidiu migrar? Veja como fazer isso de forma organizada e sem erros.

Etapa 1: Análise e Planejamento (Setembro a Novembro)

O que fazer:

1. Diagnóstico tributário completo:

  • Levante faturamento dos últimos 12 meses

  • Calcule margem de lucro real

  • Liste despesas dedutíveis

  • Identifique créditos tributários potenciais

  • Analise projeção para os próximos 12 meses

2. Simulação comparativa:

  • Calcule carga tributária no Simples atual

  • Simule Lucro Presumido com dados reais

  • Simule Lucro Real se aplicável

  • Compare resultados com diferentes cenários de faturamento

3. Análise de impactos:

  • Impacto no fluxo de caixa (periodicidade de pagamentos)

  • Necessidade de capital de giro adicional

  • Custos com adequação de sistemas

  • Custos contábeis (tendem a aumentar)

  • Impacto na precificação

Resultado esperado: Decisão fundamentada com números reais.

Etapa 2: Comunicação da Opção (Janeiro)

Prazos críticos:

Exclusão por faturamento:

  • Se ultrapassou até 20%: exclusão automática em janeiro

  • Não precisa comunicar, apenas se preparar

Opção voluntária:

  • Deve ser feita até o último dia útil de janeiro

  • Através do Portal do Simples Nacional

  • Com certificado digital

  • Efeito retroativo a 1º de janeiro

Importante: Perdeu o prazo? Terá que esperar até janeiro do ano seguinte. Por isso o planejamento em novembro/dezembro é crucial.

Etapa 3: Adequação de Sistemas e Processos (Janeiro a Fevereiro)

Ajustes necessários:

1. Sistema de gestão (ERP):

  • Configurar novo regime tributário

  • Ajustar cálculo de impostos por tipo

  • Configurar apuração separada de tributos

  • Habilitar módulos de créditos (se Lucro Real)

2. Emissão de notas fiscais:

  • Ajustar cálculo de ICMS/ISS separadamente

  • Configurar PIS e COFINS

  • Adequar layout de NF-e/NFS-e

  • Testar emissões

3. Controles internos:

  • Implementar controle de estoque (se Lucro Real)

  • Sistema de contas a pagar/receber mais robusto

  • Controle de ativo imobilizado

  • Documentação de despesas dedutíveis

4. Folha de pagamento:

  • Ajustar cálculo de contribuição previdenciária (separado agora)

  • Revisar encargos sociais

  • Adequar provisões

Etapa 4: Revisão de Precificação (Fevereiro)

A mudança de regime impacta diretamente seus custos. É fundamental revisar preços.

Como fazer:

1. Recalcule sua estrutura de custos:

Custo do Produto/Serviço

(+) Despesas Operacionais

(+) Nova Carga Tributária

(+) Margem de Lucro Desejada

= Preço de Venda


2. Analise a concorrência:

  • Seus concorrentes estão em qual regime?

  • Qual a faixa de preço do mercado?

  • Quanto você pode ajustar sem perder competitividade?

3. Defina estratégia:

  • Reajuste integral (pode perder clientes)

  • Reajuste parcial com redução de margem temporária

  • Manutenção de preços com otimização de custos

  • Reajuste seletivo por produto/serviço

Etapa 5: Adequação às Obrigações Acessórias (Ongoing)

No Lucro Presumido ou Real, as obrigações aumentam significativamente.

Novas obrigações principais:

Mensais:

  • DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais)

  • EFD-Contribuições (escrituração de PIS e COFINS)

  • SPED Fiscal (ICMS/IPI)

  • GIA (Guia de Informação e Apuração - ICMS, alguns estados)

  • DES (Declaração Eletrônica de Serviços - ISS)

Trimestrais ou Anuais:

  • DCTF Previdenciária

  • ECF (Escrituração Contábil Fiscal)

  • ECD (Escrituração Contábil Digital)

  • DIRPJ (Declaração de IRPJ)

Dica importante: Considere esse aumento de complexidade ao calcular custos da mudança. Pode ser necessário aumentar equipe ou trocar de contador.

Erros Fatais que Você Deve Evitar

A migração mal planejada pode custar caro. Veja os erros mais comuns.

Erro 1: Migrar Sem Simular Cenários

O que acontece: Empresário sai do Simples achando que vai economizar, mas na prática a carga tributária aumenta.

Como evitar:

  • Sempre faça simulações com dados reais

  • Considere TODOS os impostos (muitos esquecem ICMS/ISS)

  • Lembre-se da contribuição previdenciária (CPP) separada

  • Simule diferentes cenários de faturamento

Erro 2: Não Considerar o Fluxo de Caixa

O que acontece: No Simples, você paga uma vez por mês. Nos outros regimes, os pagamentos são escalonados e podem ter valores maiores em determinados meses.

Como evitar:

  • Mapeie todos os vencimentos

  • Crie reserva de caixa para os meses de maior desembolso

  • Ajuste projeção de fluxo de caixa

  • Considere essa mudança na precificação

Erro 3: Esquecer da Contribuição Previdenciária

O que acontece: No Simples, a CPP está incluída. Fora, você paga 20% sobre a folha de salários separadamente.

Como evitar: Para empresa com muitos funcionários, calcule:

Total folha de pagamento mensal: R$ 100.000

CPP (20%): R$ 20.000

CPP anual: R$ 240.000


Esse valor NÃO existia no Simples!


Erro 4: Não Revisar Contratos e Precificação

O que acontece: Empresa migra, custos aumentam, mas continua vendendo pelo mesmo preço. Resultado: margem comprimida ou prejuízo.

Como evitar:

  • Revise todos os contratos antes da migração

  • Renegocie quando possível

  • Ajuste tabela de preços

  • Comunique clientes com antecedência sobre reajustes

Erro 5: Ignorar o Timing da Migração

O que acontece: Empresário perde o prazo de janeiro e fica "preso" no Simples por mais um ano, pagando imposto a mais.

Como evitar:

  • Marque no calendário: análise em novembro/dezembro

  • Opção em janeiro (se voluntária)

  • Não deixe para última hora

Como a MARP Pode Ajudar na Sua Migração

A transição de regime tributário não é simples. Envolve análises técnicas, cálculos complexos e decisões estratégicas que impactam diretamente seus resultados.

Nossa Metodologia de Migração

Fase 1: Diagnóstico Personalizado (2-3 semanas)

Analisamos profundamente sua empresa:

  • Histórico de faturamento e despesas

  • Composição de custos e margem real

  • Projeção de crescimento

  • Estrutura de funcionários

  • Tipo de atividade e particularidades

Resultado: Relatório completo com simulações comparativas nos três regimes.

Fase 2: Recomendação Estratégica

Apresentamos:

  • Regime tributário mais vantajoso para seu perfil

  • Economia ou impacto financeiro esperado

  • Análise de riscos e oportunidades

  • Estratégia de transição

Fase 3: Planejamento da Transição

Se a decisão for migrar, planejamos:

  • Cronograma de ações

  • Adequação de sistemas

  • Revisão de precificação

  • Comunicação com clientes (se necessário)

  • Ajustes em contratos

Fase 4: Execução e Acompanhamento

Cuidamos de tudo:

  • Formalização da opção no prazo

  • Configuração de sistemas fiscais

  • Treinamento da sua equipe

  • Emissão correta de documentos fiscais

  • Cumprimento de todas as obrigações

Fase 5: Gestão Contínua

Após a migração:

  • Acompanhamento mensal dos resultados

  • Comparação real vs. projetado

  • Ajustes necessários

  • Otimizações contínuas

  • Consultoria permanente

Nosso Diferencial

Experiência prática: Já ajudamos dezenas de empresas em transições de regime tributário, sabemos os desafios reais de cada setor.

Atendimento consultivo: Não entregamos apenas números. Explicamos, orientamos e tomamos decisões junto com você, como se fôssemos sócios do seu negócio.

Visão estratégica: Pensamos no longo prazo. A decisão de hoje afeta seus resultados pelos próximos anos. Consideramos crescimento, mudanças de mercado e oportunidades futuras.

Suporte completo: Da análise inicial à gestão contínua, você tem um parceiro que entende seu negócio e está disponível quando precisar.

Perguntas Frequentes sobre Saída do Simples Nacional

Posso voltar para o Simples depois de sair?

Sim, desde que:

  • Seu faturamento volte a ficar abaixo de R$ 4,8 milhões

  • Você não tenha impedimentos (débitos, sócios PJ, etc.)

  • Solicite a opção em janeiro

  • Efeito só a partir do ano seguinte

Quando é o prazo para sair do Simples?

Saída voluntária:

  • Solicitar até o último dia útil de janeiro

  • Efeito retroativo a 1º de janeiro

Exclusão por excesso:

  • Até 20%: automática em janeiro seguinte

  • Acima de 20%: imediata no mês seguinte ao excesso

Preciso avisar meus clientes que saí do Simples?

Não é obrigatório, mas pode ser estratégico se:

  • Você precisar reajustar preços

  • Houver mudança na forma de tributação que afete o cliente

  • Seus clientes aproveitam créditos de PIS/COFINS das suas notas

Como fica a contribuição previdenciária?

No Simples está incluída no DAS. Fora do Simples:

  • Você paga 20% sobre a folha de salários separadamente

  • É a famosa "CPP Patronal"

  • Representa custo adicional significativo

  • Deve ser considerado nas simulações

Lucro Presumido ou Real: qual escolher?

Escolha Lucro Presumido se:

  • Margem de lucro alta (acima da presumida)

  • Operação relativamente simples

  • Poucas despesas dedutíveis

  • Faturamento até R$ 78 milhões

Escolha Lucro Real se:

  • Margem de lucro baixa

  • Muitas despesas e custos dedutíveis

  • Direito a créditos tributários significativos

  • Faturamento acima de R$ 78 milhões (obrigatório)

Posso mudar de regime durante o ano?

Não. A escolha do regime tributário é anual e irretratável:

  • Opção em janeiro

  • Validade para todo o ano-calendário

  • Só pode mudar em janeiro do ano seguinte

Exceção: Empresas novas podem optar no primeiro mês de atividade.

Quanto custa fazer a migração?

Os custos envolvem:

  • Análise e planejamento tributário: variável (R$ 2.000 a R$ 10.000)

  • Adequação de sistemas: R$ 1.000 a R$ 5.000

  • Aumento de honorários contábeis mensais: 30% a 100%

  • Custos de oportunidade (tempo de adequação)

Importante: Esses custos devem ser considerados na análise de viabilidade.

Conclusão: Não Deixe Dinheiro na Mesa

A decisão de sair do Simples Nacional pode representar economia de dezenas ou centenas de milhares de reais por ano. Mas também pode, se mal feita, aumentar seus custos desnecessariamente.

O que separa uma migração bem-sucedida de um problema fiscal?

  • Análise técnica adequada com simulações realistas

  • Planejamento antecipado sem atropelos de última hora

  • Orientação especializada de quem já fez isso muitas vezes

  • Execução cuidadosa de cada etapa do processo

Sua Próxima Ação

Se você está em alguma dessas situações:

  • Faturamento se aproximando de R$ 4,8 milhões

  • Sentindo que paga muito imposto no Simples

  • Foi excluído e precisa escolher novo regime

  • Quer entender se vale a pena migrar voluntariamente

  • Precisa tomar essa decisão até janeiro

Não faça isso sozinho.

A escolha errada de regime tributário pode custar milhares de reais todos os meses pelos próximos anos. Por outro lado, a decisão certa pode liberar recursos valiosos para investir no crescimento do seu negócio.

O Que Fazer Agora

1. Faça uma autoavaliação inicial:

  • Qual seu faturamento atual e projetado?

  • Qual sua margem de lucro real?

  • Quantos funcionários você tem?

  • Tem muitas despesas dedutíveis?

2. Não confie em "achismos":

  • Não decida baseado no que funcionou para outro empresário

  • Cada negócio tem particularidades únicas

  • Simulações genéricas podem estar erradas

  • A decisão precisa ser baseada nos seus números reais

3. Busque orientação especializada:

  • Converse com contador que entenda profundamente os três regimes

  • Solicite simulações com seus dados reais

  • Peça para ver exemplos práticos

  • Questione sobre casos semelhantes ao seu

4. Aja no tempo certo:

  • Se estiver próximo de janeiro, a urgência é maior

  • Se ainda tem alguns meses, use esse tempo para planejar

  • Não deixe para a última semana de janeiro

  • Antecipe-se aos problemas

Vamos Analisar Sua Situação?

Na MARP Contabilidade, fazemos mais que processar guias e declarações. Somos consultores estratégicos que entendem que cada decisão tributária impacta diretamente seus resultados.

Podemos ajudar você a:

  • Entender sua situação real com análise técnica personalizada

  • Simular os três regimes com seus números verdadeiros

  • Tomar a decisão certa baseada em dados, não em achismos

  • Executar a migração sem erros e sem surpresas

  • Acompanhar os resultados e otimizar continuamente

Nossa promessa é simples: você vai entender exatamente o que está acontecendo, por que está acontecendo e qual a melhor decisão para o seu caso específico.

Não vendemos soluções prontas. Oferecemos consultoria genuína de sócio para sócio.

Entre em Contato

Se você quer tomar a decisão certa sobre regime tributário, baseada em análise técnica séria e orientação experiente, vamos conversar.

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Vamos analisar juntos:

  • Sua situação tributária atual

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  • Melhor estratégia para seu perfil

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Porque sua empresa merece pagar apenas os impostos devidos - nem mais, nem menos.


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